Hoje haverá manifestação de protesto contra a Reforma Trabalhista. Ele entra em vigor amanhã. Os sindicatos ficaram divididos quanto a participação. A maioria promete comparecer ao ato, às 11h, na Boca Maldita. Se alguém for lá verificar, vai encontrar os diretores das entidades. Enquanto isso, a ninguenzada trabalha para garantir o emprego e a sobrevivência. Os funcionários públicos não têm este problema, porque o pé na bunda é quase impossível. A reforma atende ao patronato, que se aproveita da esbórnia do país, que vem desde os governos anteriores, e usou o mote forte da retomada da crescimento para ditar as novas normas, sempre à custa do lombo dos de sempre. Quem está desempregado olha tudo isso e pensa: “Só não quero penar mais”.