O Trumpete, bar do Saul, na Cruz Machado, quase esquina com a Cabral, era o porto seguro de uma geração que rodava Curitiba se embriagando para encerrar noite/madrugada ali, entrando num universo sonoro produzido no canto esquerdo de quem entrava – e que nos tirava da alma e do corpo o lado negro, atrapalhado, do entorpecimento, para nos levar ao encantamento e luminosidade do jazz. O depois era outra história. Do meu pequeno exército de três guerreiros perdidos em qualquer noite, sobramos todos. Feridos, sim, mas sobreviventes para contar o que o grande músico e sua banda nos fez de bom – e que jamais esqueceremos.