Da coluna de Leandro Mazzini
Deu ‘B.O.’ na PF
Uma guerra interna de apadrinhados na Polícia Federal travou a nomeação do novo diretor geral da Polícia Federal, e Leandro Daiello fica no cargo por ora. O presidente Michel Temer nomearia Fernando Segóvia, mas houve alta rejeição de quadros importantes da corporação, por ser um apadrinhado de José Sarney e de parte do PMDB. Numa última tentativa, Segóvia conseguiu na sexta-feira o apoio velado da Federação dos Policiais Federais e da Fenadepol, que abrange parte dos delegados. Porém a categoria mais forte, a Associação Nacional dos Delegados, o barrou. As classes que apoiam Segóvia agora querem apadrinhar o delegado Reinaldo César, ex-secretário de Segurança do Paraná.
Da cúpula
Segóvia ainda tem chances, mas menores; já o DG Daiello, que fica por tempo indeterminado, aponta internamente o delegado Luiz Pontel como seu favorito.
Subiu
O preferido dos militares do GSI do Palácio do Planalto é Rogério Galloro, o nº 2 da PF. Como Segóvia perdeu força, passou a ser o nome apoiado pelo ministro Torquato.
Da alta
Segóvia ainda tem outros padrinhos fortes, como o ministro Gilmar Mendes (STF e TSE), e Sandro Avellar, ex-secretário de Segurança do DF.
Movimentos
Dia 29 de agosto a Coluna soltou as indicações. Na sexta, a Abrapol, APCF, Fenadepol, Fenapef e Sinpec soltaram nota apoiando o trio – mas seu favorito é Segóvia