Passei o ácido que a dermatologista recomendou. Na cara. Rosto? Não, cara. Isso porque fiquei educado. Fosse antes, era fachada mesmo. Alguma coisa aconteceu. Fui dormir pegando fogo e acordei sem pele. O filme de terror sem ser filme. Ossos à mostra. Caveira! O susto só não foi maior porque não sentia mais nenhum tipo de dor – e os olhos claros se tornaram tão penetrantes que não conseguia me ver como aberração. O primeiro teste com outro ser foi com o cachorro. Ele olhou e avançou com os dentes arreganhados. Levou um bico e foi procurar o dentista. Nunca mais voltou. Não apareceu ninguém em casa. À noite passei o tal remédio só na ossatura. Ficou branquinha. Veio a diarista. Deu bom dia, olhou direto nos meus olhos e foi fazer a faxina da casa. Naquele dia saí para o Centro da cidade. Nenhuma reação. Foi aí que olhei para os rostos anônimos da multidão. Caveiras!
Oi minha linda colegial,dos beijos ardentes ,namoro e alianças,o tempo nos erodiu,maltratou,mas continuas linda,meu amor.