Do correspondente na Tríplice Fronteira
No velho estilo do ame-o ou deixo-o, as posições favoráveis a que a Universidade Federal da Integração Latina-Americana fique do jeito que está, atendendo os estudantes brasileiros e estrangeiros, ou favoráveis a que se volte mais ao Paraná, sem esquecer os hermanos, como embrião da futura Universidade do Oeste do Paraná, que é a intenção do deputado federal Sérgio Souza (PMDB), continuam agitando corações e mentes. Por enquanto tudo indica que a questão está empatada. Sem perdedor, sem vencedor. De um lado o parlamentar que embalou a proposta para que a Unila fosse incorporada à UFPR, retirou a Emenda Aditiva a Medida Provisória 758/2017 que criava a nova universidade, mas anunciou que continuará “lutando pela reestruturação”. Do outro, as entidades contra a mudança alertam que “a luta continua”, temendo a edição de uma Medida Provisória. Enquanto a definição não vem, a direção da UNILA tem um mico na mão, que é o prédio em lenta construção. Projetado com dimensões faraônicas pelo governo petista, a obra já consumiu mais de cem milhões de reais e precisa de mais 400 milhões. O edifício de doze andares, construído em área da Itaipu, foi projetado com revestimento de espelho, que aquece o ambiente interno, isto é, sem ser condizente com a elevada temperatura de Foz do Iguaçu. Até transformar o mico em pavão, pelo jeito muita água vai passar por debaixo da Ponte da Amizade.