Ao ver transações estratosféricas – e outras nem tanto, mas de muita grana, a família Matsubara, de Cambará, reforça a certeza de que sua escola de formação de craques, que chegou a ter 200 jovens promessas do Brasil inteiro, foi criada um pouco antes do tempo. A ideia, na época, era simples: uma jovem revelação vendida daria para sustentar tudo durante um bom tempo. Se fosse hoje, onde qualquer jogador meia-boca é vendido por uma fortuna, o dinheiro seria suficiente para bancar a “fábrica” de boleiros durante anos. Segundo um dos cabeças do Matsubara, que disputava a Campeonato Paranaense, só o fato de o time aparecer na loteria esportiva já compensava o esforço. Pensavam pequeno os japoneses do Norte do Paraná.