Rogério Distéfano
MARILENE SAAD, 49, mulher do ator Stênio Garcia, 85, ficou três meses no hospital, muito doente. De casa, informa pelas redes sociais que está recuperada, tanto que voltou à rotina sexual com o marido, também temporariamente entrevado por conta de fratura da costela – que o impedia de “se mexer muito”, completa a amorosa Marilene. Nesse “mexer muito” a indiscreta e fogosa Marilene entrega a entrega de Stênio.
AS CONFISSÕES das subcelebridades irritam, o que é que a gente tem a ver com as intimidades deles? O que os outros fazem do pescoço para baixo, tanto na parte de frente como na de trás, é assunto pessoal, deles no caso deles, nosso no nosso caso. As redes sociais inauguraram a difusão exponencial e confessional da recôndita intimidade. Ora direis, inveja vossa, reprimido amigo. E vos direi no entanto, estais certíssimos.
TENHO DIFICULDADE em assimilar as confissões, por exemplo, de uma Gracyanne Barbosa, a mulher do cantor Belo. Todo dia tem selfie da moça – não mais moça, tanto por antiguidade quanto por merecimento. É ela com a barriga negativa, a bunda na nuca, litros de silicone no queixo, na bunda, nos peitos, o nariz afilado pelas plásticas, olhos estanhados pelo mesmo cirurgião, botox do rosto até onde a decência me permite especular.
GRACYANNE já compartilhou com o Brasil que faz o número dois a cada duas semanas, inimiga jurada de fibras e folhas. Semana passada reproduzi seu selfie no colo do marido, a bunda transpondo a nuca, quase a arranhar o teto. Ela repassa que iria “tocar uma pro meu Tudão”, no caso o marido, convenientemente ocultos, Tudão pai e Tudão filho, pelo volume de Gracyanne. Um violão ao lado, anônimo e inútil como o abajur do tango de Gardel.