Do analista dos Planaltos
O jornalista Armando Burd lembra em sua coluna em “O Sul”, de Porto Alegre, a luta do MDB para ir à TV em rede nacional na última semana de junho do ano de 1977. Na transmissão ao vivo, Alencar Furtado, deputado federal de Paranavaí, fala dos ‘órfãos do talvez’ e, por se referir corajosamente aos desaparecidos políticos, é cassado pela Ditadura Militar, mesmo como líder do partido de oposição na Câmara dos Deputados.
Quarenta anos depois, no dia 30 de junho, outro deputado federal paranaense, Rodrigo Rocha Loures, é libertado da prisão pelo Supremo Tribunal Federal e agora poderá passear de tornozeleira eletrônica por Brasília com seu cabelo raspado na penitenciária da Papuda carregondo a história não revelada dos R$ 500 mil de propina que recebeu dentro de uma mala numa pizzaria em São Paulo.
E Requião Robert dono do pimpolho partido no Paraná e seu pupilo Jacir Bergmann III nada falam do Nicolás Maduro, o piupiu que ouve o passarito de Hugo Chavez, na ditadura venezuelana.
Sem contar os aliados de Requione – Eliseu Padilha, Moreira Franco, Pezão, Sergio Cabral, Jader Barbalho, José Sarney, Michel Temer, André Puccinelli, Henrique Eduardo Alves, Gedel Vieira Lima, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures.
Há 40 anos
A 27 de junho de 1977, o Tribunal Superior Eleitoral refutou recurso impetrado pela Procuradoria Geral da República e permitiu que o MDB utilizasse rede nacional de rádio e TV. No pronunciamento inicial, o presidente Ulysses Guimarães disse que “o Ato Institucional número 5 era forte para cassar mandatos e fraco para combater a inflação”.
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Alencar Furtado, declarou que a nação estava humilhada com a reforma política imposta pelo governo, em abril do mesmo ano, durante recesso do Congresso.
O líder do MDB no Senado, Franco Montoro, lembrou o exemplo da Espanha, que conseguiu se redemocratizar sem radicalizações.
O deputado federal Alceu Collares, presidente do Instituto Pedroso Horta, encerrou o programa, criticando “o atual modelo econômico brasileiro, que se preocupa demasiadamente com os elevados índices e taxas do Produto Interno Bruto, quando a preocupação principal deveria ser com a institucionalização de uma estrutura de modelo econômico que garantisse para todos os brasileiros um mínimo de consumo. Com um modelo econômico concentrador de rendas e de riquezas, esse objetivo jamais será lançado.”
http://www.osul.com.br/abriu-o-paiol/
Acordei com um gosto ocre na boca e um desanimo ,até por que já passei do tempo de me preocupar com tudo que acontece e o disco sempre tocando a mesma musica,os atores mudam de roupa e até se renovam,mas tudo segue o script.
Vou fazer o que cara,vou mudar o que com minha e de mais uns tontos que pensam que mudam as coisas,elas são assim e assim vão continuar.
Aqueles meninos de ouro da minha mocidade,que pediam justiça e honestidade na politica,hoje são eles os protagonistas dessa esculhambação.
Estive ao lado de alguns deles ,levei porrada com eles e pensei que um dia o mundo mudaria para melhor,mas cá estamos nós,nada mudou e até piorou um pouco,a justiça continua severa com os pobres e trabalhadores e subserviente com os abastados e amigos.
Com o tempo fui vendo que a matéria prima da justiça é o desmando,o estelionatário,o politico ladrão e o teatro é montado para parecer que tudo está sendo controlado,que as leis são cumpridas,sim elas são cumpridas por nós pobres mortais,eles são foras-da lei,a lei para eles é um detalhe .
Eu vou fazer minha parte,me retirar em copas já que nada se resolve e vai passar gerações e estarão meus descendentes falando para a planície,então salve-se quem puder.
30 de junho em Londrina
http://www.folhadelondrina.com.br/opiniao/ha-40-anos-1-de-julho-de-1977-981490.html
Silvestre, porquê você continua defendendo os mesmos que te enganaram estes anos todos então?