Do enviado especial
Perguntar é sempre bom. Por exemplo: por que os deputados do Paraná não compram material de seu próprio Estado, já que dispensaram a licitação e contrataram TV por assinatura da filial da Claro – e não da hoje Vivo (ex-GVT) cuja sede do satélite é em Pinhais, onde gera ICMS para a cruzada do secretário da Fazenda Mauro Ricardo. Para os interessados, é só verificar o processo “Inexigibilidade de Licitação n° 05/2017 – Contrato de prestação de Serviço de TV por assinatura, celebrado entre a ALEP e a empresa Claro S/A, CNPJ: 40.432.544/0224-69, filial que atua do estado do Paraná, Sinal de TV a cabo Programação Canal Legislativo para esta Casa de Leis – Atualizado em 13 de junho de 2017″
Simples assim: porque a Claro/Net é a única operadora que transmite a programação da TV Assembleia. Se a contratação está vinculada a ter a transmissão do canal nos gabinetes, só poderia ser a Claro/Net.
Por que é chique, claro!
Calcule a quantidade de diárias gastas do pessoal da alta direção traiana para ir a Foz no início de junho no congresso dos estaduais.
Mais de 150 diárias.
Fora passagens aéreas e deslocamento de frota e aluguel de carros e táxis e uber (?) e ainda 400 mil reais de patrocínio da Alep, a casa do povo.
“Se a contratação está vinculada a ter a transmissão do canal nos gabinetes, só poderia ser a Claro/Net.” – linda análise.
E porque a douta Assembleia Legislativa do Paraná não pede para a VivoTV – GVT TV transmitir a beleza do canal da ALEP, o segundo mais visto do mundo após o da Assembleia Departamental de Alto Paraná, no Paraguai?