O que aconteceu ontem fora da Ópera do Arame será colocado no pano verde do que pode ser chamado “teatro de operações” do Palácio Iguaçu. Isso porque, em breve, depois do pente fino da Procuradoria Geral do Estado, um novo pacote de ajuste será enviado à Assembleia Legislativa. Já se sabe que os deputados da base governista, escaldados com o que aconteceu no começo de 2015, estão com um pé atrás, porque acham que, em ano de véspera de eleição, se a coisa for pesada, os votos podem virar fumaça. Outro ponto que é mistério é sobre o que vai envolver a Polícia Militar, afinal, se acontecer manifestações em dimensões muito maiores que as de ontem, quem vai proteger Executivo e Legislativo são os integrantes da tropa.
A Polícia Militar que pare de reclamar, perca seus direitos quietinha, depois do 29 de abril e de ontem, não tem direito de reclamar de nada que lhe for negado.
Inclusive se for negado o HOSPITAL DA POLÍCIA MILITAR, o qual se pretende pagar com dinheiro público do SUS para atender exclusivamente ou quase a corporação.