Os professores das universidades estaduais do Paraná têm todo o direito de não mostrar quanto ganham para dar aulas aos filhos daqueles que, na maioria, poderiam pagar uma faculdade – e olha que muitos são de outros estados! A ninguenzada que não tem nem como terminar o mês contando moedas, porque este insiste em ser maior do que o que ganham (e isso quando estão empregados), esta que se orgulhe de bancar as sete instituições onde a folha de pagamento consome quase todo o dinheiro que sai dos impostos pagos. E bico calado, porque o que vale mesmo é autonomia para que os luminares do ensino superior público façam com o dinheiro o que melhor entenderem – principalmente se o destino final for os próprios bolsos.