Os sindicalistas invadiram a Câmara Municipal de Curitiba mais uma vez. Querem impedir a votação do ajuste fiscal. Este tipo de tática tem como resultado prático apenas a bagunça – isso se não houver depredação da sede do Legislativo. O que aconteceu em abril de 2015 foi algo parecido, com diferença do número de manifestantes e da patuscada cometida pelo Governo do Estado que usou a força para conter a turba – e deu no que deu. Na prática, porém, o que era para ser votado, foi – e aprovado. No caso atual, a maioria dos vereadores pertence à base de sustentação do governo municipal e hoje, amanhã ou depois, vai aprovar o pacote. Ainda sobre 2015, a cena patética de se tentar colocar os deputados para dentro da Assembleia dentro de um camburão resultou mais tarde no comentário de um integrante do governo. Ele disse que antes daquele dia seria muito mais lógico fazer a votação no restaurante da sede do Legislativo Estadual e que isso evitaria o confronto com bombas e disparos de balas de borracha.
Isto parece os gritos dos porcos antes de entrarem na faca, o bicho berra mas morre. O mesmo vai se dar novamente, a tigrada funcionária vai berrar até ficar rouca, aí vai embora e os vereadores fazem o que o prefeito mandou que fizessem. Em Pindorama as coisas parecem já ser conhecidas de antemão