7:05Constrangimento

Um dos luminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Admar Gonzaga Neto, disse ontem, para que todos soubessem como não funciona a coisa, que o ministro-relator do processo sobre o uso de dinheiro sujo de propina que abasteceu e reelegeu a chapa composta por Dilma Rousseff e Michel Temer estava constrangendo seus pares. Por que? Oras, bolas, porque alguns deles querem (e vão!) extirpar a parte sabida e cuspida da falcatrua. A resposta, dita em brasileiro por Herman Benjamin, deveria fazer os  quatro “constrangidos” tirar a toga e ir para a tonga da mironga do kabuletê: “Se vamos julgar apenas o caixa 1, não precisávamos estar aqui”. O prato, portanto, foi mostrado e, mais uma vez, a ninguenzada vai receber a torta podre na cara – e sem direito a chiar, porque os doutos da Justiça que vão livrar o pescoço do atual presidente, aquele que voa em jatinho sem saber de quem é o dono, por acaso o mesmo bandido que ele recebeu escondido na garagem da residência oficial, são isso aí mesmo, ou seja, constrangedores. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.