O Ministério Público do Paraná informa:
A propósito da recente inclusão (5/6) do depoimento de um advogado nos autos referentes à Operação Riquixá, o Ministério Público do Paraná esclarece que não há no material evidências que sustentem a investigação de autoridades com foro privilegiado. As declarações incluídas no processo, que tratam de situações envolvendo o transporte público de Curitiba, foram prestadas ainda em 2016, quando o investigado formalizou um acordo de colaboração premiada com os promotores de Justiça responsáveis pelo caso.
Como na ocasião foram citados agentes públicos com prerrogativa de foro, o material foi remetido à Procuradoria-Geral da República, que devolveu o depoimento à esfera estadual após concluir que não havia elementos suficientes para que se instaurasse uma investigação.
A Operação Riquixá apura a existência de organização criminosa especializada na prática de irregularidades no transporte público em diversas cidades do estado e de outras unidades da Federação. Os fatos levantados na investigação seguem sendo apurados e os processos já ajuizados na Justiça tramitam normalmente. O depoimento foi anexado aos autos n.º 12542-77.2016.8.16.0031 e está aberto a consulta pública na 1ª Vara Criminal de Guarapuava.