Rogério Distéfano
O PROFESSOR e advogado René Ariel Dotti é insultado no comentário a matéria de jornal reproduzida no blog. O insulto, como de regra, é gratuito, pobre, infantil e ignorante. Diz tudo sobre quem atira e nada sobre o alvo – ao contrário, quanto piores os insultos mais se sobressai a virtude dos insultados. Eles dificilmente respondem, têm mais o que fazer. Quem os insulta são piolhos ocasionais nas asas da águia. No fundo agem segundo os dois sábios conselhos: se o burro me ataca com coices, não vou revidar dando coices; ou na versão do velho Ulisses Guimarães – “não discuto com imbecis; se venço, será covardia, se perco, humilhação.
RENÉ DOTTI não precisa de defesa, ele faz isso de modo brilhante para os outros e para si mesmo. Mas conheço bem Dotti, fui aluno dele, nunca amigo, que ele tem poucos e seletos. Tem defeitos, como todos temos, os dele ressaltados na personalidade de ator e criminalista: é vaidoso, egocêntrico, até meio narcisista. Atributos naturais dos artistas, que não tiram pedaço de ninguém que deles não se aproxime demais. Mas René tem sido atacado na sua mais verdadeira essência, a do advogado comprometido com suas causas, sejam as dos clientes, sejam as da ordem jurídica, como fazem os verdadeiros advogados.
RENÉ caiu na malha fina da intolerância desde e por que aceitou a causa do ex-deputado Fernando Carli. Ora, todos têm direito a advogado, isso é conquista da civilização. Se o deputado não tivesse advogado, o Estado daria advogado para ele. Ah, sim, ele é advogado caro, pois o cliente é rico. E daí? De quem é o dinheiro? E quem pagaria a Defensoria para o deputado, senão o contribuinte? Os que reprovam René enquanto jurista e advogado não conhecem a biografia de René. São quase 60 anos de advocacia. Nem sempre em favor de clientes ricos. No tempo da ditadura, ele atendia de graça os presos nas masmorras da repressão.
É FÁCIL, MUITO FÁCIL, na proteção virtual dos blogues complacentes e tolerantes, insultar pessoas respeitáveis. Mais fácil, graças à impunidade derivada da dificuldade burocrática de punir, lançar lama ou suspeita sobre biografias dignas. Como no caso de René, professor, advogado, homem público com passagem honrada pela administração, pai de família, profissional com folha corrida de gratidão por aqueles a quem safou de perseguições. Até as aspas servem para ofender, como chama-lo de “jurista”, como se quem o criticasse pela opinião sobre eleições diretas fosse um gênio, ou jurista melhor que René. Sem aspas.
As mídias sociais hoje nos facilitam e em muito darmos vazão ao que temos de ruim, aí temos de tudo, coxinhas e mortandelas se matando sem mesmo saber o porquê de tanta violência e baixaria. O que aconteceu com o insigne, sim insigne porque o Renê Dotti merece ser assim tratado. Como o blogger
também não sou amigo do Renê, nem fui aluno dele mas o conheci pessoalmente. Infelizmente a grande rede permite que canalhas de todos os naipes nos ofendam e saiam impunes.
Pois é,talvez aqueles que ia prestar seus dotes jurídicos nas masmorras da ditadura militar são patriarcas dessa nossa politica quadrilheira,onde ainda tem uns por ai ,mas tem sua prole como o Aécio e Beto Richa firmes e fortes deitando e rolando em cima dos pobres brasileiros..
O Brasil é o paraíso da burocracia,,tem 1500 faculdades de direito onde uma grande maioria vai ser politico ou funcionário publico e os que montam sua banca,vão defender depois esses futuros delinquentes,e ai não sobra justiça para o pobre que apodrece nas cadeias imundas.
Detesto essa raça,nunca precisei deles e nem vou precisar,até por que procuro passar bem longe .e se um dia for processado ,vai dar revelia,até por que não vou pegar advogado para me defender.
TEM DUAS COISAS QUE EU NÃO SEI PRA QUE SERVE,CIENTISTA POLITICO E “JURISTA” RSRSRSRSRSRSRS.
Eles perderam a vergonha, foram pegos e agora partem para a virulência. Quando alguns petistas exclamam o bandido condenado José Dirceu, herói, a coisa degringolou..
Esse Silvestre não se enxerga. Talvez, por isso, não respeita ninguém, não sabe lidar com diferenças. Assim como seu guru, R Requião, e seu (dele, SS) colega de estábulo, o (a) tal de Toledo.
O filósofo Djonga tinha razão Silvestre. Ele sempre dizia que puxa saco e formiga tem muito.