O tom das vozes do réu e do juiz também definiu um pouco do que aconteceu ontem na sala de interrogatório do prédio da Justiça Federal no Ahu. Uma, tonitroante, moldada pela certeza de quem é líder e está falando também ao seu povo – com recado entendido; a outra, monocórdica, se atendo aos autos do processo, impassível, mas dando a impressão de que, com a experiência neste tipo de ocasião, em algum momento o dono dela deve ter pensado: “Seu destino está traçado”. A conferir.