ROGÉRIO DISTÉFANO
O ministro Edson Fachin despachou para o STJ o inquérito sobre “doações indevidas” da Odebrecht ao governador Beto Richa. Protesto! Nada é indevido em se tratando de Beto Richa. Melhor dizendo, tudo lhe é devido.
Sempre a Odebrecht. O governador Geraldo Alckmin, tucano como Beto Richa, teria usado o cunhado para receber R$ 10,5 mi por fora. Nada contra a propina ou o que seja, caixa dois, por exemplo. Tudo contra usar o cunhado, que nem é parente.
Oitenta políticos, incluída a cúpula de câmara e senado, 29 senadores, 42 deputados, os governadores mais em evidência, todos denunciados na Lava Jato. Fazer o quê? Nesse ritmo daqui a pouco não teremos mais em quem votar. Solução, só uma: passar uma borracha nos títulos de eleitor dos brasileiros. E só dar direito de voto ao pessoal que está na cadeia. E por os petroleiros em prisão preventiva para falar nos programas eleitorais.
O morticínio do Carandiru rendeu 111 detentos mortos, havia rios de sangue nos corredores. Os 74 policiais militares foram condenados pelo crime de 1992. Vinte e cinco anos depois o processo é anulado e agora volta a julgamento. No passo da Justiça brasileira podemos prever outros 25 anos. O mesmo acontecerá com os 80 políticos que mamaram nas opíparas tetas da Odebrecht: cinquenta anos de perdão. Ladrão que rouba de ladrão é assim.
Tem o burro e tem o ignorante. O primeiro merece compaixão, porque não tem tem cura. O segundo, não, pois pode ser curado mas insiste em continuar ignorante. Como esse Sean Spicer, secretário de imprensa da Casa Branca, que criticou as armas químicas usadas por Bashar Assad na Síria dizendo que nem Hitler fizera isso. Quando soube das câmaras de gás nazistas, pediu desculpas. Devia mais é pedir demissão.
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