Listas de larápios do dinheiro público estão se tornando cada vez maiores, mas ínfimas diante da quantidade de meliantes protegidos pelas barricadas dos poderes. Ao mesmo tempo, as que interessam à ninguenzada, ou seja, a turma dos espoliados, diminuem e ficam mais caras. Nesta escalada, vai chegar um momento em que famílias do andar de baixo, os que nunca saíram da grande senzala, farão excursões para a frente de supermercados onde mostrarão onde, no passado, compravam pelo menos o arroz e feijão de cada dia.