Do correspondente de Brasília
MORDIDA
De gravador em punho e o bloco de anotações em outra mão, indumentárias de repórter, um cidadão percorre a Câmara Federal e quando encontra um deputado pede uma entrevista. Concedida, ele faz meia dúzia de perguntas e antes de se despedir pede uma grana para pagar o hotel. Em uma das investidas da figura, o já entrevistado tirou o corpo fora e passou a solução para um assessor que deu uma enrolada. Passou algum tempo e os dois se encontraram defronte ao Plenário. Insistente, o falso repórter fez uma proposta: “Como não deu o hotel, pode ser a grana do jantar?”
HUMMM…
Com a instalação das comissões internas na Câmara Federal, recomeçou a temporada em busca de cargos. Uma vistosa candidata a assessora de importante comissão levou o currículo ao gabinete do deputado presidente da mesma – e deixou claro que estava disponível para acompanhar o parlamentar em viagens.