10:52As mulheres dos policiais militares continuam no comando da greve no Espírito Santo

No Bananão é assim. O governo do Espírito Santo fez um acordo com as entidades que representam a Polícia Militar daquele estado e anunciou ontem à noite o fim da greve de uma semana cujo resultado foram 121 assassinatos, saques, depredações e o terror na população de Vitória. As mulheres dos policiais militares não aceitaram o que foi acordado porque não participaram da negociação e, por isso, continuam na frente dos batalhões “impedindo” a saída das viaturas para o patrulhamento da cidade. Dentro das unidades, os soldados continuam de braços cruzados. Por que até agora as tropas das Forças Armadas não interferiram de vez e tiraram essas mulheres que “comandam” o atropelo da lei é um mistério.

Uma ideia sobre “As mulheres dos policiais militares continuam no comando da greve no Espírito Santo

  1. juca

    A manifestação de qualquer pessoas, ainda neste país é livre, todavia sem desrespeitar o direito de ir e vir de outros.
    No caso da PM do Espírito Santo, a situação é grave, porém diferente do Rio de Janeiro. Não consta que no estado Capixaba os salários estejam atrasados como no Rio.
    Como constitucionalmente os policiais militares, não podem fazer movimentos grevista, suas esposas e demais parentes tomaram para sí esta responsabilidade.
    Por mais justa que seja esta manifestação, o qualquer uma que procura direito, há que se analisar cada caso.
    Aqui no Paraná, como dizem por aí e isto é o governo que diz, a situação orçamentária e financeira está equilibrada, como um cidadão daqueles de circo andando num arame ou no fio de uma navalha e o governo e todos seus gestores devem rezar para o ocorrido nos dois estados não se espalhe pelo resto do Brasil, fato este que seria o verdadeiro caos.
    As esposas de militares, obstruem a s entradas e saídas dos quartéis, impedindo o trânsito dos policiais de cumprir com suas funções.
    Fazendo uma comparação, com professores e demais servidores e mesmo funcionários de indústrias lá na CIC, por exemplo, será que algum parente desses tomasse como exemplo as esposas dos militares e boqueassem as entradas de prédios públicos, entradas e saídas de turno nas fábricas e nos terminais de transportes, qual seria a atitude tomada contra estas pessoas.
    Teriam uma ação judicial por obstrução do direito de ir e vir de outros, seriam removidas e por quem?
    Claro que aí, aos demais mortais, o judiciário desde que provocado tomaria uma decisão e com certeza “mandaria” as forças policiais retirar as pessoas que estivessem causando dano a restante da população.
    Fica aqui uma pergunta: Por quê ainda não houve decisão judicial, seja da justiça comum ou militar e não usam a mesma força proporcional que a própria polícia utiliza contra outros manifestantes?
    Não quero crer que seja “só” porque são esposas e parentes dos policiais, pois se uma dessas esposas fosse professora, ou metalúrgica ou outra atividade qualquer e estivesse fazendo isso em outro local , fatalmente seria retirada a força e com “toda delicadeza”.

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