A militância do sindicato dos professores da rede estadual de ensino informa que todos ainda têm mais 15 dias de descanso para decidir se continuam em férias, pois o tal indicativo de greve para o início do ano letivo foi colocado no ar para vingar. Os alunos e seus pais não serão consultados porque a escola é território de resistência e luta apenas para os que se acham únicos na capacidade de pensar pela maioria bovina. A batalha que se aproxima no confronto com o governo será também a de manter o pagamento dos salários, gratificações e o que mais for em dia, porque ninguém vive só de manifestação. Os braços não estarão cruzados. É que na província paranaense ainda se cultua o gesto do braço levantado e o punho cerrado, aquele que foi imortalizado pelo ex-companheiro André Vargas na Câmara dos Deputados antes de ele ir em cana.