Do Filósofo do Centro Cínico
Para evitar qualquer tipo de constrangimento, por parte dos pobres e pobres atendentes, obviamente, será aberta uma Farmácia Popular no primeiro piso do shopping Pátio Batel a fim de atender aos necessitados sem necessidade. Eles têm direito, afinal, são brasileiros que pagam impostos e não têm culpa de serem ricos. Por isso, o espaço ficará perto das lojas Prada e Louis Vouiton – e a poucos metros da H. Stern, para que, depois de receberem seus medicamentos de até R$ 10,00, dêem uma olhada nas novidades do outro mundo.
Apoiado, medida assaz meritória advinda da parte da direção do dito shopping center. Mas esta dita farmácia atenderá a todo tipo de usuários? Porque quem frequenta farmácia pública não é cliente, cliente é que paga pelo remédio, quem recebe gratuitamente é usuário.
Retirado da página do Portal da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/346-sctie-raiz/daf-raiz/farmacia-popular/l1-farmacia-popular/18008-programa-farmacia-popular-do-brasil
“O “Aqui Tem Farmácia Popular” visa a atingir aquela parcela da população que não busca assistência no SUS, mas tem dificuldade para manter tratamento medicamentoso devido ao alto preço dos medicamentos. Neste sentido, uma das ações do Plano Brasil Sem Miséria, criado em 2011, com o objetivo de elevar a renda e as condições de bem-estar da população, rompendo barreiras sociais, políticas, econômicas e culturais, consiste na distribuição de medicamentos para hipertensos e diabéticos por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil.”