Leitor que se esconde sob pseudônimo, para variar, ficou tiririca com a nota sobre os ricaços que atropelam o bom senso para pegar remédio de graça do programa Farmácia Popular, aquele destinado a quem não tem onde cair morto. Escreveu em comentário que isso é preconceituoso e ignorante. O fulano (ou fulana, vai saber) deve ter ficado ainda mais nervoso porque foi dito que tais exemplos de dignidade desta cidade também se fantasiam de patriotas para protestar contra a corrupção e, como também foi dito aqui, tentam molhar a mão do guarda quando pegos em delitos no trânsito. Ou seja, o dito cujo esperneante assinou o recibo embaixo. Deveria comprar e tomar um remedinho para se acalmar.
Quanto fel neste comentário, mas o cara ou a cara, não se sabe se macho ou fêmea, está se baseando no mais do que famoso, é meu direito. Meu sogro nunca andou de ônibus sem pagar, fazia questão de pagar a passagem, e ele tinha direito. Mas nem todo mundo é como o meu sogro era. Trabalhei muito com gente que tinha muito mais do que podia gastar, mas faziam questão absoluta de pegar pelo que podiam pagar, ” eu pago imposto”, e eu não tigrão? O que irrita nem é isto, direito é direito, não se trata de favor, horrível é gente assim corrompendo os outros, tentando a velha carteirada, se agarrando no maldito jeitinho brasileiro. Estes são exemplos de maus cidadãos e cidadãs, sempre todos cheios de razão e sempre tendo o dedo apontado para a gente.