10:23HOMEM DAS MIL CARAS

milfaces

Lon Chaney

Rogério Distéfano

Afinal…

E Gustavo Fruet, não declara apoio a Ney Leprevost? Até a estátua da jaguatirica – a que saiu da frente da prefeitura quando começaram os furtos de … bronze – impreca contra Rafael Greca.

Digestor

A Gazeta diz que Rafael Greca cola sua imagem de gestor em João Dória, eleito em São Paulo com o rótulo de gestor. Devia colar a de digestor, pois Dória é enxuto e Greca escapa pelo ladrão, que nem água da pia.

Annus mirabilis

Entra ano, sai ano, sempre Traiano. O deputado de novo presidente da assembleia.

1.166

Lula gasta 1.169 palavras em artigo da Folha de S. Paulo para se defender das acusações de corrupção. Ainda prefiro Ademar de Barros, ex-governador de São Paulo, paradigma da corrupção dos tempos românticos e amadorísticos do pré-petrolão: “Roubei, mas fiz” – 1.166 palavras a menos.

Copirraite Brahma

Lula publica no Face palestra que teria proferido em Angola, África, com tradução simultânea. O ministério público nega, escarafunchou Angola e não encontrou nada. Os dalanhóis da vida não procuraram pelo nome literário de Lula. Vão ao Guguel: ‘Brahma, palestra, Angola, Odebrecht’. Está lá. Agora, isso de Lula assumir a autoria da palestra em nome próprio tem outro nome: porre. Misturou Brahma com 51.

Lon Chaney

O senador Álvaro Dias nega que esteja – pela enésima vez – a mudar de partido. Bons tempos em que ele só mudava de rosto, homem da mil caras, Lon Chaney de Maringá.

Um novo prazer

PÂNDEGO, a definição castiça para o cara das brincadeiras, não raro de péssimo gosto. Galhofeiro, aqui apenas em homenagem aos que lêem lusitanos. Nove e meia entre dez vezes se dá mal, tem arrependimentos oceânicos – chama de ressaca moral -, mas persiste na galhofa. Perdeu amigos e multiplicou inimigos, lembra o político local que entre a lisonja que dá votos e a ofensa que tira, ele não vacila, vai de ofensa.

A última do pândego acontece na massagista de shiatsu, dessas centenas que pululam no Brasil. Dor nas costas, pescoço, tecidos moles, muito moles e remotamente duros. Optou pela quick massage, trinta minutos, sentado na cadeira, cabeça enfiada num buraco, pernas encolhidas. A profissional pega pesado, aperta aqui, aperta ali, sempre a apertar. E a doer, parece que sintonizava com os pontos doloridos.

Nosso herói descobre um prazer oculto, o prazer da dor. Com dor e tudo chegou a dormir durante a massagem. Acordado pela profissional, comete a gafe inevitável: “Você atende no motel?” Faltou pouco para o nocaute, sobrou profissionalismo, o suficiente para ela perguntar, “o senhor está me confundindo com outra pessoa”. “Não, nada disso”, consertou o pândego. “Só quero apanhar pelado”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.