A proposta para suspender, por lei, o reajuste do funcionalismo público do Paraná enquanto não forem pagas as promoções e progressões devidas aos servidores é mais uma mostra do tacape com que o governador Beto Richa bate na mesa, sob a inspiração do secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, para deixar sem muita opção a tropa sindical comandada pela APP. Costa já tinha avisado há algum tempo que pagar os dois seria impossível. Nos cálculos do governo, isso significaria um adicional de R$ 3,8 bilhões na folha de pagamento de 2017. As promoções e progressões contemplam, principalmente, os professores e os policiais militares. Do jeito que está sendo colocado, a jogada política é clara: estes vão ganhar algum e o restante vai ficar chupando o dedo por causa da intransigência dos comandados de Marlei Fernandes, diretora da APP, que agora ameaça com greve geral. Hummmmmm. No Rio Grande do Sul os funcionários públicos estão no oitavo mês de parcelamento do salário. Neste, receberão pouco mais de R$ 800,00. Os deputados estaduais, que agora estão com a batata quente, serão novamente pressionados pelos sindicalistas para não aprovar a proposta encaminhada pelo Palácio Iguaçu. Diferente do que vem sendo divulgado, o governo estadual informa que enviou o projeto na última sexta-feira (30), respeitando o prazo legal para apresentação da lei orçamentária ao legislativo. A pancada foi dada – e será aprovada. Com o país ainda em crise e o desemprego nas alturas, resta saber se quem tem emprego garantido e aposentadoria idem vai peitar o que foi apresentado.
Ká ká ká se a tigrada professora se meter em uma nova greve, totalmente descabida, vide o tamanho da crise, vai se ferrar, não terá o apoio da sociedade que teve no passado. Hoje ou temos reajuste nos salários ou nas carreiras, pretender um e outro ao mesmo tempo ou é demagogia, ou é estupidez. vindo de quem vem acredito mais na estupidez.
O Richa sacaneou o Fruet. Portanto, pau no Richa sem dó. Vale tudo pra deixá-lo fora do senado em 2018. A coisa virou pessoal.
O Beto Richa colhe o que plantou, em um final muito infeliz, razão da sua omissão de não agir como gestor, no início de 2011, estimulado pela unanimidade burra, pela péssima assessoria, pela vaidade e hedonismo , pelos acordos com a bandidagem olhando para a reeleição . Hoje é um caricato, promotor do seu próprio ocaso, revelando um falso quadro promissor.