Do correspondente em Brasília

O blog O Antagonista ataca: “Lauro Jardim informa que Ricardo Magro se entregou há pouco à PF. Ele teve a prisão decretada na Operação Recomeço, que investiga roubalheiras dos fundos de pensão Petros e Postalis. Magro tem ligações com Eduardo Cunha e Marcelo Sereno, ex-chefe de gabinete de José Dirceu. Que se torne um delator.”  Além dessa nota, houve um complemento: “Na Operação Recomeço, a Polícia Federal cumpre sete mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. Determinou-se o bloqueio de bens e ativos financeiros de 46 pessoas físicas e jurídicas num total de R$ 1,35 bilhão. Entre os que serão presos, um nome merece atenção especial: Ricardo Magro. Eu (Claudio) descobri Ricardo Magro numa ata da diretoria do Grupo Galileo. O empresário não tem qualquer relação com o setor educacional, sendo mais conhecido como sonegador de impostos e fraudador de combustível. Magro é dono da Refinaria de Manguinhos, uma espécie de Pasadena carioca que a turma de Eduardo Cunha, Henrique Alves e Edison Lobão tentou empurrar a preços exorbitantes para a Petrobras, como delatou Nestor Cerveró. Além da ligação com Cunha, Magro também é próximo de Marcelo Sereno, que foi chefe de gabinete de José Dirceu. PT e PMDB no Rio sempre atuaram como um consórcio criminoso com atuação ampla, do petróleo à educação. http://www.oantagonista.com/posts/a-pf-chegou-a-ricardo-magro“.

E o que o Paraná com isso? No governo do PMDB ‘Velho de Guerra’ de Roberto Requião, a refinaria começou a atuar em Paranaguá, importando combustível pelo terminal da empresa Catallini e sob supervisão do irmão Eduardo Requião. Ela ofereceu seus produtos aos consumidores paranaenses e deixou um débito bilionário na Secretaria da Fazenda, dirigida pelo assessor do hoje senador Heron Arzua, sempre com a tentativa de pagar seus débitos com precatórios. E a jogada final foi pedir em Araucária sua liquidação extrajudicial para tentar atrapalhar as execuções feitas pelos governos do Paraná, São Paulo e o Rio de Janeiro, sede da empresa. A defesa do executivo Magro contava com escritório especializado de ex-secretário da Fazenda e ainda de deputados estaduais e até de velhos peemdebistas locais e parentes distantes. Se ele abre a boca sobre as operações no Paraná poderemos entender o apoio que teve para instalar sua base por aqui, como também outra paulista do ramo – a Univen: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDetalhe.asp?incidente=4453000 e http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDetalhe.asp?incidente=4018668