Nota do Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Curitiba (Sinpes)
Os professores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná de diferentes cursos que estão proibidos de entrar em sala de aula por tempo indeterminado desde o dia 12 de maio, foram recebidos pelo Arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Perruzo, na última terça-feira.
O encontro pode mudar os rumos da suspensão de nove professores da Instituição de Ensino, já que pela Constituição Apostólica (Ex Corde Ecclesiae), Dom Peruzzo, que ouviu atentamente os professores “tem a responsabilidade de promover o bom andamento das Universidades Católicas na sua diocese e tem o direito de vigiar sobre a preservação e o incremento de seu caráter católico.” De acordo com essa legislação canônica “no caso de surgirem problemas a respeito de tal requisito essencial, o Bispo local tomará as iniciativas necessárias para resolvê-los”.
Na audiência com a autoridade máxima da Igreja Católica de Curitiba os professores tiveram oportunidade de encaminhar longo arrazoado ao arcebispo metropolitano, em que relatam as circunstâncias redigidas pela jornalista responsável as críticas formuladas no Jornal Didata 38, do Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Curitiba e da Região Metropolitana, que teriam dado causa ao afastamento.
Enfatizaram que foi dada oportunidade para que a PUCPR manifestasse seu ponto de vista sobre os temas abordados sem o recebimento de resposta, assim como inexistir intenção de ofender pessoalmente quem quer que seja mas apenas e tão somente veicular críticas contra condutas que reputam contrárias aos princípios maristas e católicos a que cabe o Bispo preservar.
Os incansáveis dirigentes sindicais afastados também não se descuidaram da justiça dos homens. Ajuizaram ação trabalhista em que pedem seu retorno liminar distribuída para a 1ª Vara do Trabalho de Curitiba. O prazo para a PUCPR manifestar-se sobre o pedido termina na segunda-feira.
Questões que estavam pendentes de negociação com a Reitoria da PUCPR tiveram que ser transformadas em ações trabalhistas diante da intransigência patronal:
– Ressarcimento de metade da gratificação de resultados auferida além dos limites remuneratórios de mercado por alguns poucos privilegiados, a fim de salvaguardar a condição de instituição filantrópica da PUCPR;
– Extensão dessa gratificação para todos os empregados dos setores em que as metas foram cumpridas com idêntico objetivo;
– Pagamento como extras dos horários despendidos pelos professores nos períodos de recreio conforme orientação pacífica do TST;
– Nulidade da despedida coletiva de 190 professores ocorrida em 2015 (segundo documento encaminhado pela PUC/PR ao SINPES) e imediata reintegração dos mesmos;
– Declaração de nulidade dos Termos de Ajuste de Carga Horária assinados pelos professores no primeiro semestre de 2016;
– Dissídio Coletivo de Natureza Jurídica com o objetivo de ampliar a indenização ajustada com a PUCPR em face do congelamento de promoções no período compreendido entre 2004 e 2007.
Espero que agora seja feita justiça tanto humana como Divina. A falta de um dos professores afastados está nos fazendo muita falta
Tomara que finalmente o bom senso, a ética e a verdade prevaleçam e os princípios católicos sejam respeitados e os professores retornem as suas atividades o mais rápido possível
Gloooooooorrrriiiiiiaaaaaaaa! Gloooooorrrrriaaaaaa!
E da lhe estacionamento pago pra boiada.
A verdade começa vir à tona e os mercadores e vendilhões da educação começam a entrar em desespero