O texto abaixo foi publicado na internet pelo desembargador José Maurício Pinto de Almeida. Vale para o debate democrático. Confiram:
Admiro a imprensa livre.
Sou do tempo em que a Gazeta do Povo era chapa branca.
Ela evoluiu muito, principalmente no jornalismo investigativo e na independência com que trata os assuntos do momento.
Mas, especialmente na edição de 16.02.2016, a matéria jornalística sobre os “salários” dos juízes usou termos equivocados que confundiram o leitor, denominando “salário médio” o que, na realidade, pode ter sido o acúmulo de algumas verbas indenizatórias, abono de férias e décimo terceiro.
O magistrado, que já ganhou muito pouco, principalmente quando era o Governador quem ditava as regras de seus vencimentos, hoje está vinculado, em termos de subsídios, ao Supremo Tribunal Federal.
Receber verbas atrasadas não é ilegal e não compõem o “salário”, como leigos sabem que décimo terceiro é salário extra pago no mês de dezembro.
O “auxílio moradia”, que merece debate crítico, e que veio para melhorar os vencimentos dos juízes, deveria ser transformado terminologicamente no que realmente é (salário). Foi um subterfúgio infeliz.
A população tem muita razão, por exemplo, quando critica o fato de todos os desembargadores terem ao seu dispor carros oficiais e motoristas. Não combina com o Brasil.
Mas querer expor o juiz a ponto de, em primeira página, mentir que a média “salarial” de alguns magistrados ultrapassou a quantia de R$ 100.000,00, sem explicitar os casos pontuais e destacar que dezembro é mês atípico, significa uma intenção de desmoralizar uma classe que tem trabalhado em prol da sociedade, inclusivamente no combate à corrupção.
O Judiciário não está isento de críticas, jamais! Se houver qualquer ireegularidade, como o uso indevido de carro oficial, mordomias, excesso de diárias, nepotismo cruzado, que se denunciem os fatos. A crítica construtiva deve ser educativa, deve mudar hábitos.
Mas tentar expor todos os magistrados à antipatia popular, com dados imprecisos, é conduta inaceitável.
Gazeta chapa branca?
Acho que o desembargador já passou da idade de se aposentar então…
HIPÓCRITA COM TOGA. SÓ NO PARANÁ DE RICHA E CLEYTON CAMARGO.
Primeiro,nem sei pra que serve desembargador,acho que só tem esse tipo de coisa aqui e em Portugal.
Segundo,lutar contra a corrupção,eu não sei quantos anos tem o distinto,mas deve já ser sessentão,então demorou pra começar hein.
Terceiro,no tempo do Requião ,quando ele não quis subir e dar benesses aseus proventos vocês queriam cassa-lo,ou estou enganado.
Esse monte de dinheiro que hoje políticos deixam vocês deitar e rolar não é por medo?
E É POR ISSO QUE O rEQUIÃO TEM TANTOS PROCESSOS E NÃO GANHA NENHUM,HEIN???????
Vou me mudar para o Paraguai. Estou achando que o país vizinho tem melhores condições de prosperar que o Brasil.
HIPÓCRITA, Gumercindo?? Por acaso conhece a índole do desembargador que, destemido, públicou isso? Quem não deve não teme. Procure pesquisar outras atitudes do autor do texto. Uma dica: carros oficiais para os desembargadores. Boa noite.
“Que se denunciem os fatos”? E ele, como defensor da moral e dos bons costumes, não conhece nenhum fato escabroso?
Cara de pau. Deve usar óleo de peroba na cara quando barbeia-se. Auxílio moradia para juízes que possuem imóveis para morar é um escárnio. Espero que exista justiça divina, para que esta escumalha de jaguaras queimem no inferno. Amém.
Vê-se a ignorância nos comentários. Um levanta o questionamento sobre denúncias. Li errado, ou é de um Desembargador que se trata? Ou será um membro do Ministério Público, a quem realmente compete denunciar?
Jornal chapa branca e salários do judiciário nas mãos do governadores são algumas armas de manutenção para condutas despóticas.
A generalização da matéria é o espelho da incapacidade ou da preguiça do jornalista em aprofundar-se no tema.
De mesma sorte são acometidos os comentários que sequer dignam-se a ler o texto e promovem um absurdo de manifestações, desvinculados do objeto e por vezes contraditórios ao assunto.
O desembargador José Maurício prega no deserto.