16:27Romário e a calibre 12

O time tinha Taffarel, Dida, João Antonio, Silas e Romário, entre outros. Na final do Sul-Americano Sub-20 de 1985, no estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, o Brasil enfrentou o dono da casa. Ganhou de 2 a 1, com gol do Baixinho, então com 19 anos, driblando e deixando Chilavert estatelado no chão. Depois, na festa de comemoração no hotel de terceira categoria onde ficou a seleção, o técnico Jair Pereira disse ao signatário que só havia um jeito de parar o centroavante: com uma calibre 12. O Brasil naquele ano se tornou campeão mundial da categoria, na URSS, mas sem Romário, porque ele aprontou na concentração do Rio de Janeiro e Pereira cortou-o, assim como colocou Neto na geladeira, no Paraguai, por indisciplina. A reportagem sobre a conquista em Assunção rendeu cinco páginas na revista Placar, cujo chefe de redação era um dos melhores jornalistas do país, o saudoso Sergio de Souza (Juca Kfouri era o diretor). Romário era estrela no Vasco, depois confirmou ser mesmo um dos maiores atacantes da história do futebol mundial.

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