Do leitor que assina Peter Zero, em comentário à nota “A explicação da Abrabar sobre a questão dos moradores de rua”:
… Senhores da ABRABAR, por favor, saiam do tempo das tabernas, os clientes cheios de álcool, ricos ou pobres, sempre serão chatos e incomodarão. O seu joio e o seu trigo se misturarão nas calçadas e fermentarão mais ainda quando não puderem pagar a conta etílica que lhe serviram. Pensem como humanos: muitos daqueles que ali estão podem ser desocupados, é verdade – nada os fará mudar – mas muitos estão à espera de alguém que os resgatem, podem ter sido clientes dos seus comércios. O que os senhores estão fazendo é dar mais subsídio à população para odiar as pessoas que estão na condição de miséria e vivendo nas ruas.
É incitar o ódio aos excluídos que estão nessa situação de moradores de rua por inúmeros motivos, agora os donos de botecos que lucram com o vício é a desgraça alheia é que deveriam ser odiados .
A nossa sociedade não sabe mais o que fazer, oferece abrigo para os moradores de rua e estes o rejeitam. Se não oferece é acusada de egoísmo, omissão e flata de caridade. Queremos o quê então? Que os moradores de rua continuem na rua, proporcionando este espetáculo vergonhoso? Ou vamos convencê-los a sair das ruas e aceitar os abrigos oferecidos? Ficarmos nesta disputa de quem veio antes, o ovo ou a galinha de nada vai adiantar, muito menos para os moradores de rua. Porque este pessoal que quer “limpar as ruas” não oferece aos moradores de rua uma alternativa legal, ou seja, dentro da Lei?