O governador Beto Richa encerra o ano no patamar dos 71%, só que de desaprovação, conforme pesquisa divulgada hoje pelo jornal Gazeta do Povo encomendada à Paraná Pesquisas. Desde que foi reeleito em outubro do ano passado, Richa trocou o sinal do índice que mantinha até então, sempre na mesma faixa, mas positiva. Os pacotaços econômicos e, principalmente, os acontecimentos que culminaram no confronto violento do dia 29 de abril quando manifestantes tentavam entrar na Assembleia Legislativa para evitar a votação das mudanças na ParanáPrevidência e foram alvejados por bombas e balas de borracha da tropa da PM, além das denúncias de corrupção que envolvem Luis Abi Antoun, seu “parente distante”, e os auditores fiscais em Londrina, foram alguns dos fatos que impulsionaram a despencada. No Palácio Iguaçu há uma certeza de que o fato de a economia do estado não ter sucumbido em meio à crise geral que assola o país, vai reverter boa parte deste quadro negativo. Lá também acham que Beto Richa não vai conseguir recuperar o prestígio que tinha até a eleição passada. O fato de até a eleição o Estado também ter feito uma espécie de parceria com a campanha de reeleição de Dilma Rousseff, como se estivesse tudo em ordem na economia, também ajudou a alvejar o governador. Assessores diretos de Richa acham que até o meio do ano ele baixa este índice alto que ele colou em sua imagem. E vai respirar mais, coisa que ficou um tempão sem fazer depois que as bombas explodiram na praça Nossa Senhora de Salete.
Confira a reportagem e pesquisa:
Richa fecha ano com popularidade baixa
por Euclides Lucas Garcia
O aumento de impostos, o mau relacionamento com os servidores e a Batalha do Centro Cívico em 29 de abril ainda repercutem fortemente na imagem do governador Beto Richa (PSDB). Hoje, apenas 24,4% dos paranaenses aprovam a administração do tucano. Um ano atrás, o índice era de 65,4%.
Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, a parcela da população favorável à gestão de Richa teve uma leve melhora em relação ao levantamento feito em junho, pouco tempo depois do confronto provocado pelas mudanças na Paranaprevidência. De lá para cá, a desaprovação ao governador caiu 13,5 pontos porcentuais – de 84,7% para 71,2%. Apesar disso, os números continuam distantes dos índices do primeiro mandato, quando Richa era aprovada por praticamente três em cada quatro paranaenses. Hoje, a proporção é exatamente o inverso.
“Diante dos acontecimentos, a avaliação está melhor do que eu previa. As medidas de ajuste fiscal parecem ter rendido a ele uma margem de liquidez para trabalhar”, afirma o cientista político Luiz Domingos Costa, do Grupo Uninter. “Mas o aumento da aprovação exigirá gastos públicos, investimentos, que até agora o governador não tem feito.”
Desgaste de Richa reaviva Requião
O levantamento evidencia também a ausência de renovação na política paranaense
Para Costa, o efeito mais perceptível do 29 de abril pôde ser visto no recuo de Richa em relação à proposta de fechar dezenas de escolas estaduais para economizar com aluguel. “Isso mostra que ele aprendeu com aquele episódio, não foi insistente como da outra vez. Ele está sinalizando que não quer contrariar as aspirações da sociedade, sob pena de reduzir ainda mais sua popularidade.”
O cientista político destaca também que a pesquisa mostra que Richa terá dificuldades em eleger um sucessor ao Palácio Iguaçu, ainda que faltem quase três anos para o pleito de outubro de 2018. “É muito mais fácil ele se eleger senador do que fazer um sucessor. Essa disputa será uma incógnita.”
Imagem arranhada
Após um ano turbulento, o governador Beto Richa (PSDB) termina 2015 reprovado por 3 em cada 4 paranaenses. Veja os números:
Metodologia: Levantamento realizado com 1.520 eleitores em 60 municípios do Paraná entre os dias 10 e 14 de dezembro. Margem de erro de 2,5 pontos porcentuais.
Fonte: Paraná Pesquisas. Infografia: Gazeta do Povo.
Correto o comentário. Ponto a favor do Beto: Ele – filho de dentista, aplicou a anestesia na hora hora oportuna, O paciente está absorvendo o efeito dela e preparado para o boticão. Nos demais estados, os pacientes ainda estão na sala de espera, agoniados.
Quando ao caso da batalha no Centro Cívico, insisto em evidenciar a ingenuidade fo próprio governador e dos seus auxliares diretos no encaminhamento do problema.
Foram na onda da APP-PT-MST=CUT-UNE, que anunciaram colocar cem mil professores na praça. Reforçaram o cerco com pêemes, a maioria despreparada para eventos daquela natureza. Deu no que deu. Se tivesse deixado os paus mandados invadirem a ALEP, a população culparia Beto por não proteger prédio público, erguido e em funcionamento graças aos trocados de cada um de nós.
Vamos fazer o possível para que essa tralha não passe deste patamar,governo que age como ele tem que ser banido da politica e os dias deles e de outros estão contados e logo vai sobrar para ele muitas das mazelas que fez com o povo do Parana.
Estou com peninha do tucaninho.
Todo mundo sabe que o leitor não tem memória, e ela zera quando o ano termina. Aí é só o Betinho Banana não enfiar mais o pé na jaca e ir de levinho, na boa que a tigrada se esquece daquela vergonheira toda. Até a professorada é capaz de esquecer a Batalha de 29 de Abril, é só o piá de prédio continuar agradando-lhes com os nossos impostos, aí o piá de prédio realiza o sonho de todo ex-governador, que é o sacrossanto Senado Federal , a casa dos velhos e carcomidos.