Na voz de… Baby do Brasil…
Curumim, chama Cunhatã
Que eu vou contar
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim
Antes que o homem aqui chegasse
As Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis
Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Mas agora eles só têm
O dia 19 de Abril
Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar
Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra,fauna e flora
Pois em sua glória, o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria
Da alegria de viver!
Da alegria de viver!
E no entanto,hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
de Jorge Benjor
É, letra de música aceita tudo. Mas, também dá para dizer que os índios já não são os mesmos. Nem poderiam, né? Hoje eles vivem – também, e muito bem, diga se passagem – vendendo madeira nativa, e algumas tribos são aliadas dos fazendeiros na derrubada de árvores para exportação de madeira.
Andam de caminhotes do ano, cheios de ouro e aprontando das suas. A letra da música é simplesmente mais um saudosismo. Nada ficará intocado para sempre. Todo dia é dia de índico e de brancos e negros também. Afinal, a alegria de viver deve contagiar a todos.
Os olhos desse lince tem catarata, glaucoma, remela, conjuntivite, terçol. Foi a própria convivência ”com nosco” que transmudou a índole dos verdadeiros donos da ‘Brasília terra est’ (Ars Latina). Convivamos pois, com o resultado dos nossos péssimos exemplos.