por Vinicius Torres Freire
A gangue do senador Delcídio Amaral, do PT, e do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, pretendia fraudar o Supremo Tribunal Federal e o processo da Lava Jato, dar fuga a um condenado e corromper quem fosse empecilho a tais planos. Além do mais, desviava documentos sigilosos da investigação (os comprava?) e traficava influência. Tudo para acobertar roubanças no mundo do petróleo estatal e paraestatal.
Esse ramo da máfia do petrolão planejava ou cometia mais crimes neste novembro, 20 meses depois do começo da Lava Jato, depois de prisões e condenações em penca. Em suma, não estavam nem aí.
Assim, é razoável considerar que há grande risco de outra gangue ou figura graúda e talvez psicopática do mundo da Lava Jato estar em ação para enterrar crimes. Talvez literalmente. Agora, dado o grau de sordidez a que já se desceu, falta apenas alguém mandar matar testemunha, policial, procurador ou juiz.
*Publicado na Folha de S.Paulo
Até parece a novela das nove da RPC
É verdade, pois o autor das novelas procura dados e fatos da vida real para romancear e dramatizar, mas, tudo é baseado no que acontece. Quanto a “mandar matar alguém”, há que ficarem espertos e lembrarem do Juiz Falconi na Itália e aqui já tivemos um caso que até hoje não está bem explicado ,que foi o do Prefeito Celso Daniel
Poderemos ter manchetes com o título ” DELhOMICÍDIO”
Mas, com a máfia não se brinca, agora quem será o bola da vez é ele que é um banco de dados da corrupção porque sabe demais, sabe tanto que tentava salvar sua pele e de alguns outros.
Agora, o lugar mais seguro para cerveró é na cadeia, se houvesse a fuga planejada pelos criminosos nestor teria morte certa e acredito que seu filho previu o risco e isso o motivou a entregar o ouro ao STF , pois configurava suposto acordo/negociação com alguns de seus membros que não aceitaram ser achincalhados e por vingança resolveram aplicar a lei .