13:40Grazi, o crack e a hipocrisia de sempre

A peninha causada por Grazi Massafera em seu papel de viciada em crack na novela Verdades Secretas é o retrato da hipocrisia e falta de conhecimento sobre o problema daqueles que assistem a coisa na telinha. Depois de desligada a tv, passam perto dos humanos transformados em lixo por causa do vício da pedra – e se perguntam porque as autoridades não dão um jeito de limpar a área. Há solução. Os Estados Unidos que vivenciaram essa epidemia nos anos 80, controlaram a coisa. Aqui, as ações são marqueteiras e patéticas, como aquela do prefeito de São Paulo que dava dinheiro para os dependentes, algo comparado a dar munição para quem tem um revólver e quer se suicidar.

2 ideias sobre “Grazi, o crack e a hipocrisia de sempre

  1. cético

    Ainda bem que o governo federal possui uma Secretaria Nacional de Política sobre Drogas, composta de 4 diretorias: 1. Diretoria de Projetos Estratégicos e Assuntos Internacionais; 2. Diretoria de Articulação e Coordenação de Políticas sobre Drogas; 3. Diretoria de Contencioso e Gestão do Fundo Nacional Antidrogas; e 4. Diretoria de Planejamento e Avaliação de Políticas sobre Drogas; vários conselhos, que promovem vários seminários, além de uma enorme estrutura, composta por pessoas qualificadíssimas e por tal razão, certamente bem remuneradas, oriundas dos melhores quadros partidários e que, por certo, tem amplo e notório conhecimento de causa e que podem proporcionar um amplo debate sobre a questão, bem como estabelecer paradigmas dogmáticos capazes de discutir o assunto em sua amplitude e diversidade bio-psico-socio-antropo-químico-cultural.

  2. José

    Cabidão de emprego para a militância, coisa pra maluco nenhum botar defeito. São bombas de efeito retardado, produzidas na era pós-mensalão com o objetivo evidente de gerar um sucedâneo ( “ersatz”) que mantenha ativo o propinoduto na capital paulista e canalize a corrupção para os becos onde ninguém vai reclamar se o dinheiro da Bolsa-Crack (ou da Bolsa-Travesti de R$ 840,00 por cabeça ao mês) não chegar nunca ao destino, a despeito de já ter saído dos cofres públicos.

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