Embrulhado no pacote de medidas anunciadas ontem pelo governador Beto Richa está a perspectiva de ele recuperar pelo menos parte da popularidade que foi para o ralo logo depois da reeleição e que começou a descambar com o primeiro pacote fiscal apresentado em novembro passado e foi pulverizada com a greve dos professores, as mudanças na ParanaPrevidência e a catastrófica atuação da Polícia Militar na reação aos manifestantes no dia 29 de abril passado. Com o governo federal perdido e mergulhado numa crise sem fim e situações como do Rio Grande do Sul, onde não há dinheiro para pagara o funcionalismo e o governador chora em público ao não ver perspectivas de saída a curto prazo, o mote do Palácio Iguaçu é a tranquilidade da província conseguida exatamente com as primeiras medidas amargas que resultaram, por exemplo, na reversão dos problemas do caixa – que no fundo é o que pesa mais. Richa saiu do inferno e isso dá para se notar até na aparência. Se vai reverter os índices de popularidade que, no passado e até a reeleição sempre flutuavam na casa dos 70%, isso só o tempo e as pesquisas dirão. O fato é que, em pouquíssimo tempo, ou seja, dois meses, o que se imaginava uma tragédia sem fim desapareceu – o que não deixa de ser um feito. Isso é política!
Está tirando os bodes da sala;
Agora é só o Betinho Banana não começar a por os pés pelas mãos, não querer dar uma de bacana, posando de grande administrador. Vou dar um conselho ao piá de prédio, deixe o Secretário da Fazenda trabalhar, este é o único cara que sabe alguma neste governinho.