O comentarista esportivo e ex-jogador Walter Casagrande Junior sofreu um infarto hoje em São Paulo. Foi internado, os procedimentos para o caso foram aplicados e ele passa bem. Quem acompanha as transmissões da Rede Globo desde quando ele voltou a trabalhar após um longo período por conta do internamento provocado pelo uso de drogas desconfiou que algo não ia bem. O rosto dele ficava cada vez mais inchado. Não é coincidência o alerta que foi publicado neste blog em 2 de setembro 2012 – depois que ele deu uma entrevista ao jornal Gazeta do Povo e fez uma revelação preocupante para quem lida com a doença da dependência. Confiram:
Recado para o Casão
A reportagem com o ex-jogador e atual comentarista esportivo Walter Casagrande publicada na edição de domingo da Gazeta do Povo (ver link abaixo) seria perfeita quanto ao entendimento de como lidar e controlar a doença incurável da dependência, não fosse por um detalhe que acende a luz vermelha da preocupação para qualquer integrante do time que está em recuperação. Logo no primeiro parágrafo do texto ele revela: “Se saio sozinho e estou num bar tomando um chope com os amigos e tenho vontade de ir ao banheiro, fico receoso. É no banheiro que as pessoas usam cocaína quando estão no bar. Eu então evito. Pego meu carro e vou até minha casa. Sempre que saio sozinho, fico ao redor da minha casa. É meio desgastante, mas eu prefiro não correr o risco”. Dentro de uma clínica aprende-se que a dependência não é de uma ou duas drogas específicas. Há casos e mais casos, como o do signatário, de substituição de uma por outra, ou seja, do álcool pela cocaína, como aconteceu comigo, ou vice-versa. “Sou dependente principalmente das drogas que não conheci”, costumo dizer em palestras, seminários ou entrevistas, para um entendimento mais direto e simples do problema. Portanto, se o grande Casão está tomando seu chopinho de vez em quando, pelo menos seria bom ele saber que tem gente preocupada com isso. Confiram:
E os nossos vizinhos Paraguai, Bolívia e outros entopem o nosso viciado, pois as fronteiras são “abertas”