por Jamur Jr.
Os antigos diziam, muito antes do nascimento das agências de propaganda, que ” propaganda é a alma do negócio”. Ela informa, estimula vendas, promove crescimento – mas muitas vezes engana e em outras tantas chateia. Basta ver os anúncios do governo prometendo maravilhas quando sabemos e sentimos na pele que a reeleição levou o nosso país a uma das piores situações econômicas de sua historia. Tirando a propaganda dúbia do governo entramos no campo da iniciativa privada onde há muita coisa que enche o saco. O barulho da publicidade frenética da Casas Bahia, aquela dos médicos sem fronteira e sem piedade dos telespectadores, onde uma mulher fala da menina de dois quilos que conheceu na Índia e a Malala contando que o Talibã deu-lhe um tiro na cara, Malala capotou, não morreu (é logico), só morreu medo, nasceu coragem, determinação etc. Chegando mais para perto da gente, aquela família do Condor é de trincar a paciência. Tirando as coisas mais chatas dos intervalos comerciais, não resta dúvida que a propaganda é importante e sem ela a televisão seria uma chatice sem intervalo.