Pode ser tudo, pode ser nada, mas Eduardo Duarte Ferreira, o advogado do auditor fiscal Miguel Arcanjo Dias, que está foragido há mais de um mês, e alega que ele não pode ser exonerado pela Receita Estadual por abandono de emprego porque há jurisprudência no STJ considerando que fuga em caso de prisão preventiva não é abandono de emprego, também foi o defensor de deputados estaduais do Paraná no caso dos “gafanhotos”, descobertos em operação da Polícia Federal que implodiu um esquema no qual os vencimentos de vários funcionários fantasmas e comissionados eram depositados em uma única conta.
Vou com o cara, ele já defendeu vagabundos da espécie do seu cliente de hoje. Se chamo o fujão de vagabundo é porque ele assim parece, quem não deve não teme, se fugiu é porque tem algo a esconder. E se continua fugido é porque não quer ir para o lugar que lhe cabe, a cadeia.