O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, foi fuzilado hoje na Indonésia. Era a pena por ter sido pego com pouco mais de 13 kg de cocaína naquele país há 11 anos. Moreira sabia do risco que corria ao entrar naquele país. A lei de lá é clara e quem é pego é condenado à morte. O carioca era traficante contumaz – e nunca foi pego no circuito Rio-Bali-Amsterdã. Se arrependeu do que fez, mas teve sua situação agravada quando fugiu da polícia ao ser flagrado com a droga que levava nos tubos da asa delta que carregava. Depois, a implicações políticas jogaram contra a possibilidade de clemência, já que em muitos casos penas de morte são transformadas em encarceramento por no mínimo 20 anos. Ele foi usado como exemplo na batalha contra o tráfico. A indonésia é país de maioria muçulmana e o comércio de drogas é crime gravíssimo. Marco Moreira disse estar arrependido, a presidente Dilma Rousseff e o governo brasileiro tentaram de tudo para modificar este final triste. Mas não custa nada lembrar que a droga que o brasileiro vendeu em outros países e tentava vender na Indonésia pode ter matado algumas pessoas. Numa analogia forçada, mas real, estas vítimas entraram neste mundo e não puderam sair porque doentes que não acharam o caminho do controle do vício. Marco Archer Cardoso Moreira só começou a pensar a respeito do que fazia quando foi preso. Tarde demais. Teve a vida interrompida de forma brutal por ter entrado neste universo paralelo e perigoso.
O episódio é lamentável pelo lado humano e se olharmos somente o fato de um brasileiro ter sido morto por fuzilamento na Indonésia. Cabe aqui lembrar que lá como em outros países o tráfico de drogas é crime e crime capital e assim não podemos ignorar que houve um crime, houve um julgamento e assim a sentença conforme a lei da Indonésia. Pois bem o Marcos Archer foi fuzilado, todavia mesmo lamentando o fato lembramos que 13 kg de cocaína seriam para corromper e drogar outras pessoas daquele país com lucros. Lembro que este fato é costumeiro e corriqueiro aqui no Brasil e não acontece nada, quando muito um ou dois aninhos na prisão com todos os abatimento de progressão da pena e coisa e tal. Isto e esse comportamento daqui no Brasil comparado com o presente caso da Indonésia é que choca, mas será que nós estamos certos? Seria o caso de perdoar este crime para ser o mesmo repetido como acontece em nosso país? Não sei a resposta. Fico então com as comparações: Uma delas foi a proteção dada a um criminoso procurado e julgado na Itália como Cesare Batisti que recebeu a proteção do Governo Brasileiro, de outro lado procura o Brasil extraditar o Pizolatto refugiado na Itália, esse comportamento dubio do Brasil deixa o país exposto perante os demais Convém lembrar que a Indonésia é um dos paises que tem religião e costumes muçulmanos que por sua vez abominam o tráfico de drogas e recentemente a nossa Presidente disparou em um discurso na ONU que os países deveriam entenderem os rebeldes muçulmanos do Estado Islâmico que na semana passada aterrorizaram a França causando 17 mortes. Ora se o Estado Islâmico, uma facção criminosa e terrorista é compreendida por nosso governo porque não poderia ser a Indonésia? O pau que bate em Chico bete em Francisco também.
Não tive dó. Esse brasileiro vivia do tráfico de drogas. Tenho dó de famílias que se destroem quando um de seus membros entra no vício. Vergonha do governo brasileiro pedir clemencia. Vergonha de gente como esse, que já se foi e nunca mais faz a mais ninguem.
“But the pusher don’t care
Ah, if you live or if you die”..
“Oh but the pusher is a monster
Good God, he’s not a natural man
The dealer for a nickel”…
“Ah, but the pusher ruin your body
Lord, he’ll leave your, he’ll leave your mind to scream”