Cena curitibana da “pesquisa” Ibope. Ontem, às 21h03, uma moça que se identificou como pesquisadora do Ibope ligou a uma curitibana, informando desejar a opinião sobre os candidatos às Presidência da República. Quando a curitibana informou seu grau de instrução “universitária”, a pesquisadora disse que “essa quota está preenchida”. A curitibana contrargumentou: “Vale mais meu grau de instrução ou minha opção por um dos candidatos?”. A moça do Ibope desligou. O telefone usado pela pesquisadora é 2169 1840. Chata, a curitibana ligou a esse número e uma gravação pede para deixar recado. Algo há!
Normal…favelado e “ganhador” de bolsa familia vota no PT, se o sujeito tem um pouquinho mais de conhecimento vota no Aécio….simples assim.
Opa! Aconteceu no inicio da semana comigo também. Sou morador de Londrina e recebi um telefonema do Ibope as 21h no meu telefone residencial.
Fausto, eu não queria perder a esperança, mas eu acho que mesmo não sendo curitibano, nós temos um epidemia de e-bosta nesta cidade. Não consigo encontrar pessoas um pouco racionais para comparar o caráter de Dilma com o rapaz de Minas. Se não quer votar na Dilma, não vote, mas por favor não vote neste bagaço de ser humano, ele não tem preparo para o cargo.
Não sou defensor do IBOPE, muito pelo contrário, sei que há falhas no sistema, até porque já trabalhei com o assunto. Entretanto, o procedimento foi correto, uma vez que o numero de entrevistados de um determinado segmento da sociedade (dividida por grau de instrução, renda, etc) deve corresponder à sua proporcional influência eleitoral, e, neste caso, o número de entrevistados com o grau de instrução universitário já havia atingido a proporcional influência eleitoral desse segmento. No processo de coleta das pesquisas eleitorais é muito comum que eleitores que “torcem” por um candidato insistam em serem entrevistados (ainda que não atendam os critérios estabelecidos pela pesquisa). Se a insistência da entrevistada tivesse alterado a opinião da moça do IBOPE, aí sim haveria indício de que a entrevistadora “fraudaria” o formulário e incluiria a entrevista em um segmento social diferente do real. (e isso as vezes acontece, por uma razões muito simples – o entrevistador termina antes seu serviço e não se indispõe com o entrevistado). No caso o comportamento da entrevistadora do IBOPE foi impecável.
Não há nada de errado ou ‘conspiratório” nesse caso, até para tranquilizar a senhora entrevistada. O Procedimento da entrevistadora está correto. Trata-se das quotas de representação de cada extrato social/educacional/etário que representam o todo de Curitiba. Exemplo: Se na população total da cidade, existem x% de homens com idade x , esclolaridade y, para uma amostra de 1.000 entrevistas, deverão ser preenchidos também x% de questionários com homens, idade x ,escolaridade y, mantendo a proporcionalidade com relação ao total. Para achar o perfil adequado se trabalha com um banco de telefones. Achou o perfil que falta para fechar a quota/amostra, faz a entrevista. Se o perfil de quem atendeu o telefone já teve a quota preenchida, encerra o contato, independente da opção de voto da pessoa. Estranho seria levantar essa informação mesmo que a quota do perfil em questão já estivesse preenchida. Se a auditoria/escuta pega, entrevistador dança. Capice? Outra dúvida que pode surgir: “AH, mas por telefone as pessoas podem mentir o perfil.” Sim, podem. Por este motivo, pesquisa telefônica tem uma margem de erro beeeem maior do que pesquisa presencial e dificilmente são divulgadas.
Coigo também. Presse povo ai, interessa a opinião do bolsita ou do cotista.
Coigo é comigo. O eme desse teclado aqui, tá faiando. E Presse é pra esse, no linguajar de aposentado preguiçoso. Meu negÓCIO é ÓCIO!
Bom toledo, não temos escolha, ou é um , ou é outra….nesse caso prefiro votar no outro, porque na outra eu ja conheço.
Isso é piada. Curitiboca não responde pesquisa, ele não sabe votar.
Tentar defender os “institutos de pesquisas compradas” é mais difícil do que resolver o dilema de quem veio antes, o ovo ou a galinha? Quem sabe a resposta. Se algum dos tais “institutos de pesquisas compradas” for acionado, daqui a uma semana teremos a resposta. E ainda vão apresentar os dados da pesquisa que corroboraram tal “descoberta”.