Do blog Cabeça de Pedra
Tomou o chá. Saiu de dentro de um filtro de barro. Colocaram num copo americano. Tinha cor de tijolo. Sentiu ânsia. Não vomitou. Sentou à mesa. O mestre na cabeceira. O mais brasileiro dos estrangeiros. Fechou os olhos. Músicas eram nordestinas no ambiente. 2001 no espaço. O corpo viajando, sem o Expresso 222. De repente ele se olhou. Estava fora e se vendo. A som continuou. Não quis sair. Não teve medo. Chacrona. Ayuasca. União do Vegetal. Ginsberg com Hunter Thompson na veia e na viagem a Las Vegas. Uma moto passou na rua. O líder ordenou que todos voltassem. O som parou. Aterrissamento. Ele nunca mais foi lá. Porque assim foi a revelação.