Do Goela de Ouro
O que pode vir por aí e ser a bomba no Centro Cívico desta semana tem a ver com a quizumba entre a Associação dos Municípios do Paraná e o Tribunal de Contas e onde a Assembleia Legislativa entrou como coadjuvante principal. Tem a ver com os contratos milionários de gente que está na crista da onda do projeto que tenta modificar a lei orgânica do TC. O que se questiona é se eles não são nulos e resultariam em devolução do dinheiro pago pelos municípios? Explica-se: muitas prefeituras contratam a peso de ouro escritórios para que façam as prestações de contas que são apresentadas no TC. Ali há súmula expressa que desautoriza a celebração dos ditos papeluchos. Se for isso mesmo, como é que fica? Quem vai devolver os milhões ganhos todos esses anos?
O meu comentário sobre este assunto na notícia anterior desconhecia esta situação. Se é ilegal não há como ser aceita. Mas a minha maior bronca foi com o conselheiro que levou o problema (não este) a imprensa, expondo a situação da prefeitura, do prefeito e seus familiares, em processo que ainda estava analisando. É o grande problema do próprio País, onde qualquer dúvida ou desconfiança é levada a imprensa sem se importar com as consequêcias. Por esse tipo de situação foi que a Justiça Suiça estar se negando a colaborar com com o Ministério Público Paulista (ou brasileiro), no processo do desvio de verba dos trens, porque o nosso órgão estava tornando públicas todas as informações recebidas em processo ainda em andamento. Lá a coisa é seria.
Os senhores prefeitos das nossas ilustres cidadezinhas empregam a família toda, todos os cabos eleitorais e o resto da cupinchada. Na hora de fazer a contabilidade se agarram nestes escritórios, e quando as multas chegam, enlouquecem, como é que vamos pagar os escritórios, os caras querem a grana deles. Felizmente tem a Casa de Ali Babà para recorrer, este é ano de eleição, sabe como é que é. Uma mão lava a outra. Concluam como quiserem.
Tem caroço nesse angu…