de Mané Galo, da Ilha do Chapéu, na Baía de Guaratuba
Fico pasmo quando ouço alguma autoridade estadual, federal ou municipal falando sobre incentivo ao desenvolvimento do turismo em nosso país. Para não ir muito longe, vejam o exemplo de Guaratuba. Uma das mais belas praias do Brasil é (mal) servida por duas rodovias: a 376, frequentemente interrompida por acidentes, com grande lentidão por excesso de veiculos, e a 277, que chega até a balsa que faz a travessia para Guaratuba. Na semana do Natal repetiu-se uma cena comum em feriadões: milhares de carros esperando horas e horas num fila interminável. Tudo por que as balsas são muito velhas e em número reduzido. Quem costuma atravessar a baía de Guaratuba nesses barcos, passa algum tempo com frio na espinha. Olhando nos detalhes verifica-se a presença de muita ferrugem, revelando manutenção precária.Essas balsas são rebocadas por um barco,um pequeno rebocador, como sempre faziam nos rios onde trabalhavam. Lentas, inseguras, desconfortáveis, elas precisam urgentemente de uma aposentadoria por tempo de serviço e velhice. É preciso melhorar muito a infrestrutura do nosso litoral para que se possa falar em turismo profissional na região. E desenmvolvimento na indústria de turismo não é coisa para amadores.
Mané: Inda tem o desprofissionalismo do comércio.
Cê entra num restaurante, hotel, lanchonete numa cidade do litoral catarinense num dia e noutro cê faz o mesmo aqui na nossa orla…
Sei lá se é impressão minha, mas parece que os nossos fraternos aqui torcem pelo não retorno do freguês.
Assim como esta postagem o litoral e suas mazelas só são lembradas em época de temporada de verão.depois desaparece do noticiário.
Ah, só pra lembrar,nos dois últimos anos faltou água nos dias de maior movimento.Isso mesmo senhores.Faltando água por aqui.
Duro dizer viu, mas tô começando a sentir saudades do Requião.