por Cláudio Henrique de Castro
A Fiocruz realizou um estudo inédito sobre os gastos públicos gerados pela ingestão de bebidas alcoólicas.
A pesquisa contabilizou os custos com câncer, transtornos mentais, doenças de fígado, pâncreas e coração, acidentes de trânsito, violências interpessoais, enfim, todos relacionados ao consumo de álcool.
A conta chegou a R$1,1 bilhão por ano.
Os custos indiretos, como perda da produtividade, licenças médicas, aposentadorias por invalidez e outras chegaram a a R$17,7 bilhões ao ano.
São R$18,8 bilhões por ano gastos pelos cofres públicos.
Do outro lado do balcão, propagandas em massa para os jovens, vinculação com a indústria fonográfica, patrocínios de shows de cantores sertanejos e tudo que a indústria inventou como entretenimento regado à bebida.
O estudo da Fiocruz foi conservador, pois considerou apenas os dados do orçamento federal, excetuando os gastos dos estados e municípios, fato que poderia deixar a cifra ainda mais astronômica.
Também revelou que as mulheres buscam mais que os homens o atendimento precoce. Elas são responsáveis por quase metade dos atendimentos ambulatoriais, mesmo que a prevalência de consumo de álcool entre elas seja menor.
Em relação à faixa etária, a incidência maior no atendimento ambulatorial ocorre nas pessoas entre 40 e 60 anos, sendo que 55% dos custos referem-se às mulheres e 47,1% aos homens.
Alguns dados importantes: o álcool mata 1 pessoa a cada 12 minutos no mundo, segundo a OMS; o Brasil poderia arrecadar mais de 59 bilhões apenas taxando a cerveja (UCB); cerca de 2,5 milhões de brasileiros já se feriram ou feriram alguém depois de beber (Covitel).
Resumo: as indústrias exploram essa atividade às custas de vida de milhões de pessoas, com prejuízos bilionários aos cofres públicos e para toda a sociedade, consumidores e não consumidores.
Como resolver?
Elevar a tributação desse segmento, restringir a publicidade e a propaganda, determinando campanhas para prevenção e tratamento e condenar essas empresas a indenizarem as famílias e os alcoólatras pelos custos da doença, isto é, obrigá-los a pagar o tratamento e os prejuízos resultantes do vício.
A Fiocruz deveria se preocupar em aprimorar e desenvolver vacinas, remédio para as doenças que estão matando o povo.
O brasileiro só tem desgosto, a única alegria era o futebol.
Restringir a publicidade?
Nos anos 80/90 lembra como era, já foi restringido e pelo visto de nada adiantou.
Aumentar a tributação?
Piada !
Negacionistas tem em toda parte, até os anônimos.
Papagaiada pra falsos moralistas !
Após a publicação do estudo se reúnem em restaurantes refinado para tomar um bom vinho….
Quem a pagar a conta? Os mesmos que pagam para esses seres que recebem bolsa do governo e não produz nada
Elvis, qual o problema com seu pinto?
Querido Nheco
Nenhum!
Já com sua interpretação de texto, com a língua portuguesa e com sua masculinidade…..