7:06Olé!

Argentina 4 x 1 Brasil. O olé começou com menos de 10 minutos de jogo no estádio Monumental de Nuñes, em Buenos Aires. A seleção de Dorival Junior conseguiu não jogar durante toda a partida. Lembrou a que protagonizou o maior vexame da história do futebol brasileiro, a do time do Felipão que tomou os 7 a 1 da Alemanha na Copa do Mundo disputada no Brasil em 2014. Aliás, a cara apalermada dos dois treinadores na beira do gramado enquanto a seleção sangrava sem reagir era muito parecida. Os argentinos, campeões do mundo, ainda estavam sem Messi, machucado, e Di Maria, que se aposentou – e perderam vários gols, mesmo porque o goleiro Bento, o único que se salvou na tragédia, salvou vários. Se fossem sinceros, os jogadores brasileiros deveriam se espelhar no grande craque uruguaio Pedro Rocha depois que a seleção do seu país foi demolida pela Holanda de Johan Cruijff na Copa de 1974 disputada na Alemanha. O resultado foi 2 a 0, mas os holandeses quase marcaram outras 17 vezes. “Durante o jogo todo a gente não sabia o que fazer diante daquele carrossel. Ficamos perdidos em campo”, disse o meia. Um jornalista escreveu que o Uruguai parecia um “Zé Ninguém” diante daquele time onde os jogadores não tinham posições fixas e circulavam em velocidade, sempre procurando o gol. Ontem, meio século depois, o pentacampeão do mundo protagonizou algo que, para quem acompanha a seleção nas Eliminatórias da Copa do Mundo, estava prontinho para acontecer tal o péssimo desempenho nas partidas anteriores. Mereceu o olé total.

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