Ontem, em Copacabana, Rio de Janeiro, quando reuniu apoiadores para pedir anistia para os condenados pela invasão às sedes dos três poderes (e para ele também, pois está inelegível e pode ser condenado por tentativa de golpe), Jair Bolsonaro se fez de vítima e defensor dos fracos e oprimidos. “Hoje vamos falar sobre a vida de inocentes. Sobre a vida de pessoas que estão sendo injustiçadas. Eu jamais esperava estar lutando um dia por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram nenhum ato de maldade, que não tinham intenção e nem poder para fazer aquilo de que estão sendo acusadas”, disse o ex-presidente segundo a FSP. Para quem já esqueceu, 700 mil brasileiros morreram na pandemia. Quantos inocentes teriam sido salvos se o governo de Bolsonaro, que chamou a doença de “gripezinha” e recomendou remédios ineficazes para tratamento? Em depoimento ao Senado, Pedro Hallal, epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas, “quatro em cada cinco mortes pela doença no país eram evitáveis caso o governo federal tivesse adotado outra postura — apoiando o uso de máscaras, medidas de distanciamento social, campanhas de orientação e ao mesmo tempo acelerando a aquisição de vacinas”. Expressionante!
A hipocrisia atávica é a principal característica do político brasileiro, e o Bozo não foge à regra
O mesmo para o teu chefe bebum.