de Carlos Castelo
§ Brasil, país do futebol. Ou pelo menos, era. Sim, a dura realidade é que a Seleção brasileira não está ganhando nem de Gana. E já tivemos Pelé, Garrincha, Zico, Romário, Ronaldos. Em 2025, o futebol brasileiro virou aquele primo mais velho que foi atleta na adolescência, mas agora vende Herbalife.
E a Fórmula 1? Houve um tempo em que domingo de manhã significava acordar, tomar café e ver Ayrton Senna fazer mágica na pista. Hoje, se você ouvir “tem brasileiro na Fórmula 1!”, é algum mecânico da Red Bull.
Saudades do vôlei… teve seu tempo de glória. Giba, Bernardinho, Sheilla, Jaqueline. A gente ficava rouco gritando “É do Brasil!” nas finais olímpicas. Atualmente, o brasileiro médio só descobre que o time ainda existe quando aparece alguém dizendo: “O Brasil perdeu para a Polônia”.
Então, para quem o brasileiro vai torcer? Para qual bastião da esperança nacional nós vamos gritar “Aqui é Brasil!”? A resposta é simples: Fernanda Torres.
Você pode estar se perguntando: “Mas ela não é atriz? O que isso tem a ver com esporte?” Tudo. O brasileiro não torce apenas para esportes; ele se empolga com narrativas. E quem melhor para criar uma narrativa do que Fernanda Torres?
Fernanda transcende jogos. Ela é como um Pelé da atuação, um Senna da dramaturgia, uma Giba da ironia. E, convenhamos, com o futebol capenga, a Fórmula 1 cheia de mecânicos brasucas e o vôlei esquecido, talvez seja a hora de começarmos a vibrar com outros tipos de campeões.
Assim, da próxima vez que alguém perguntar “E aí, pra quem você torce?”, pode dizer com orgulho: “Sou Fernanda Torres e não abro!”