15:55O último gole

No dia 13 de novembro de 1990, num boteco de esquina da rua Mateus Leme, o signatário tomou o último gole de bebida alcoólica. Internado em seguida, demorou para aprender que era um dependente de qualquer substância. Substituiu o álcool pela cocaína e teve mais dois internamentos. Destruiu carro em poste, teve convulsões e há 30  anos é um sobrevivente em sobriedade que dá graças a deus por não ter matado ou ferido alguém no longo período das trevas. Pode dizer que é possível este “milagre”, como ensina o A.A. Um dia de cada vez. Sabe, como aprendeu com o recém falecido Marcio Varela, que tem um tubarão no peito, imóvel, mas vivo. Se for alimentado, ele devora por dentro.

 

5 ideias sobre “O último gole

  1. Raul Urban

    Conheço o signatário. Admiro a forma com que revela o que enfrentou, enquanto dependente de álcool e afins. A Coragem com que mostra o passado, mostra a grandeza de quem sabe re-viver. Parabéns, meu caroZé Beto e um abraço, ao dar uma aula de como (sempre) recomeçar.

  2. Birn Neto

    E a sobriedade se aplica ao blog, referencial na política paranaense e nacional. Um blog que não se vende, é “comprado” diariamente por leitores leais e ávidos em imparcialidade, novidades e exclusividades. Leitores politicamente sóbrios, democratas, sempre vigilantes aos malefícios de extremistas da direita e esquerda. Um blog que consegue unir coisas aparentemente antagônicas como sobriedade e contundência. É sóbrio, imparcial, mas não é omisso e nem frouxo! Nossa admiração, ZB!

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