Essa discussão sobre preço da passagem variável de acordo com os quilômetros rodados, descambou total. Chegou a Londrina e um venenoso de lá disse que só lembrou do assunto por causa da Diana, o mais famoso bordel da cidade na época de ouro do café. Ali, explicou, acontecia o contrário: as meninas com mais ‘quilometragem’ eram as de menor valor cobrado pela cafetina.
Não é só a quilometragem da moça que conta, tem que ver também a questão do tempo, um cliente que leve dois minutos para fazer o serviço tem que pagar menos do que outro, que leve vinte minutos para se deleitar!
Oito anos na prefeitura e nada fizeram para inovar na passagem do transporte urbano. Colocam a culpa no contrato assinado pelo então prefeito Beto Richa que, aliás, quando foi governador, teve Ratinho Filho como secretário de estado. Sempre os mesmos. Quando alguém vem com proposta diferente o tiroteio é imediato, ninguém quer interromper a dinheirada que é despejada nos bolsos das empresas de ônibus.