de Carlos Castelo
§ Ao saber da morte de Washington Olivetto, lembrei-me de uma noite no Rodeio, quando a Garota do Primeiro Sutiã, Patrícia Lucchesi, e eu o entrevistamos para uma revista masculina. Ele nos escolheu para o encontro. Nunca havia conversado tanto tempo com o W, e fiquei impressionado com seu vasto conhecimento, especialmente sobre jornalismo. Só sobre os bastidores do New York Times, ele falou por uns 30 minutos. Após a conversa, o acompanhamos até seu apartamento, a um quarteirão da churrascaria. Na calçada, ele me convidou para um happy hour na W/Brasil. Na semana seguinte, fui visitá-lo. Bebemos Campari, e ele compartilhou algumas histórias, incluindo um divertido encontro com Mick Jagger em Saint-Barth. De Saint-Barth, ele pulou para a coxinha do Frangó, falou sobre Corinthians e democracia. W era um caleidoscópio de assuntos, sempre com uma perspectiva original sobre tudo. Animado com a nova sede da W/Brasil em Higienópolis, me mostrou cada departamento e apresentou os colaboradores. Era como se a Publicidade tivesse se tornado um amigo. E, de certa forma, foi isso mesmo.